A CPI da Pandemia na Câmara de Belo Horizonte vai marcar, para a próxima quinta-feira (18), uma acareação entre o subsecretário de Administração e Logística da prefeitura, Breno Motta, e o proprietário do Shopping Oiapoque, Mário Valadares, por conta de informações conflitantes fornecidas por eles em oitivas à comissão.
Ouvido nesta segunda-feira (16) em sessão extraordinária, Motta afirmou não conhecer Valadares e que não participou das negociações em que o shopping formalizou a doação de ventiladores pulmonares à administração municipal. Em depoimento feito em julho, Mário Valadares afirmou ter negociado o envio dos equipamentos junto ao subsecretário.
Em sua oitiva, Mário Valadares disse ter feito a doação de 25 unidades de peças para ventilador pulmonar adulto; 5 para ventilador pulmonar pediátrico; 15 para ventilador pulmonar, válvula expiratória; 15 para ventilador pulmonar, diafragma da válvula expiratória e 8 unidades de ventiladores pulmonares. A doação foi feita em julho de 2020, mas o extrato só foi publicado no Diário Oficial do Município em 1º de junho de 2021. O empresário disse que o secretário de Saúde, Jackson Machado, só sabia da doação dos 8 ventiladores pulmonares e que todo o restante foi tratado com outros servidores, entre eles, o subsecretário Breno Motta.