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Imagem: Reprodução / Youtube / Flow Podcast

Debate do Flow com candidatos de SP termina com confusão e agressão no estúdio

Duda Lima, da equipe de Nunes, saiu ensanguentado após ter levado um soco de um membro da campanha de Marçal


Por Estadão Conteúdo

O debate entre entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo organizado pelo Grupo Flow em parceria com o Grupo Nexo, da Faculdade de Direito da USP, terminou em confusão e agressão. O tumulto aconteceu com membros das equipes de Pablo Marçal (PRTB) e Ricardo Nunes (MDB). Um assessor do coach acabou detido após dar um soco em um homem da equipe do atual prefeito.

A confusão teve início depois que Pablo Marçal foi expulso por quebrar as regras durante as considerações finais.

Duda Lima, da equipe de Nunes, e Nahuel Medina, de Marçal, acabaram se provocando devido a expulsão, o que foi flagrado em vídeos. Em outras imagens, Duda aparece conversando com outras pessoas quando Medina o agride com um soco.

Nahuel foi encaminhado à delegacia e ficou detido para averiguação, segundo a polícia. Duda Lima foi encaminhado a um hospital.

Expulsão e início da confusão

O mediador, Carlos Tramontina, paralisou o debate após Marçal, "reiteradamente", desrespeitar as regras. "Tive que paralisar o debate para excluir o candidato Pablo Marçal, que reiteradamente, desrespeitava as regras. Na saída dele, houve uma confusão e o assessor do candidato Ricardo Nunes foi agredido e está sangrando bastante neste momento".

Ele explica que o candidato do PRTB resolveu ficar agressivo nas considerações finais. "O último sorteado para fazer as considerações finais foi Pablo Marçal e, aparentemente, adotou o projeto de sair fazendo tudo aquilo que ele não fez de agressão e desrespeito ao longo do debate. No debate, ele se comportou como os outros, apresentando ideias e propostas. No final, sendo o último a falar, ele iniciou uma série de acusações injuriosas e caluniosas, que, de acordo com o regulamento, não poderiam ser aceitas".

"Eu o interrompi, ele ficou bravo e falei: 'Tenho autoridade para interromper conforme sua assessoria assinou'. Voltou para ele e, imediatamente, ele repetiu. Na terceira vez, ele foi excluído do debate faltando dez segundos para o término. Simples assim", relatou Tramontina.

Marçal quis usar o tempo final de sua fala para falar coisas negativas contra os candidatos sem "nenhuma responsabilização ou consequência", diz Tramontina. "Ele claramente usou o tempo final na expectativa de que isso fosse o fecho do debate, sem nenhuma responsabilização ou consequência. Eu, como mediador do debate, fiz apenas a aplicação das regras. Ele injuriou e caluniou, conforme não era permitido pelas regras".

Tramontina narra o tumulto e diz que ele saiu provocando os demais candidatos. "Ele sai, forma-se um tumulto porque tinha um grupo que o acompanhava e, empurrando o restante do pessoal que estava ali, vem para chegar perto dele. Ele saiu com uma atitude de provocação para os outros que estavam lá. Só sei que houve um soco de uma pessoa no assessor do candidato Ricardo Nunes. Sangrou muito".

Entre as regras previstas, ataques pessoais e ofensas tinham punição prevista com advertência. Três advertências resultavam em expulsão.

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