Bruno Engler (PL), que disputa a cadeira da Prefeitura de Belo Horizonte no segundo turno, acredita que a criação de motofaixas pode resolver um problema cotidiano na vida do morador da capital mineira: os acidentes de trânsito. 

Engler foi entrevistado durante o Central 98 1ª edição desta quarta-feira (16/10), na Rede 98, e disse que pretende trazer a BH soluções de mobilidade que funcionaram em outras cidades pelo Brasil.

“Lá em São Paulo eles fizeram uma motofaixa, ela fica à direita da faixa mais à esquerda. Já é delimitado, o motoqueiro sabe certinho onde deve passar e o motorista sabe que o motociclista vai passar por ali. Isso conseguiu melhorar o tráfego e reduzir o número de acidentes”, explicou.

Engler disse que também pretende integrar tecnologia e inteligência artificial ao trânsito de Belo Horizonte, para que a cidade deixe de ser “a capital mundial do sinal vermelho”.

"Em São Caetano do Sul (SP) eles implementaram um sistema que se chama ‘Waze for Cities’. Nele, você instala câmeras de monitoramento e começa a acompanhar o trânsito. A prefeitura passa informações para o aplicativo, o aplicativo passa informações para a prefeitura e, a partir daí, você tem um retrato do trânsito em tempo real. E a inteligência artificial passa a ser responsável pela gestão semafórica do município. Ao invés de ser aquela coisa de 40 segundos abre, 40 segundos fecha, vai ser algo sincronizado e com fluidez", detalhou o candidato.

Novo contrato dos ônibus

Engler também detalhou como ele pretende elaborar o novo contrato das empresas de ônibus de Belo Horizonte. 

Caso eleito, ele prometeu criar um processo de concorrência ampla, para que empresas de todo o país interessadas em gerir o transporte público da capital possam se inscrever. 

“Eu não tenho compromisso algum com aqueles que hoje prestam serviço de transporte público de BH, a gente tem em mente os interesses do cidadão"

Anel Rodoviário

Durante a entrevista, o candidato do PL também defendeu a municipalização do Anel Rodoviário de Belo Horizonte. 

“A gente precisa ter um carinho especial com o Anel Rodoviário. É uma construção que precisa ser feita em conjunto com o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), que hoje é responsável pela via”, disse. 

“Precisamos ter, e talvez a prefeitura tenha que trazer para si essa responsabilidade, uma forma de extrair esses caminhões para liberar a área de escape", acrescentou Engler.