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Imagem: Reprodução / Rede 98

"Estamos parados no tempo", diz Gabriel Azevedo sobre Belo Horizonte

Presidente da Câmara e candidato à PBH participou de sabatina no Central 98 1ª Edição


Por João Henrique do Vale

O presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte, Gabriel Azevedo (MDB), vê Belo Horizonte como uma cidade que parou no tempo. O candidato à prefeitura nas eleições de 2024 foi sabatinado nesta terça-feira no Central 98 1ª Edição. Ele apontou alguns problemas na capital mineira, como a sujeira.

"Eu amo essa cidade, nasci aqui, fui criado aqui, e vendo tudo que vem acontecendo no planeta, quando o assunto é cidade, eu vejo que nós estamos parados no tempo. Realmente quem gosta de Belo Horizonte, como eu gosto, percebe que os lugares que a gente tem muita paixão estão completamente abandonados. A cidade está esquecida, suja e largada. Enquanto vereador, eu fiz tudo que pude nesta função que é muito limitada. às vezes você aponta um problema, apresenta uma solução, mas a prefeitura não agarra. Não faz", disse.

Mobilidade urbana

Gabriel pretende apostar no VLT (Veículos leves sobre trilhos) para melhorar a mobilidade na cidade. Na visão dele, a quantidade de ônibus deve ser reduzida no Centro da cidade. Para isso, o modal seria a melhor alternativa.

"Comigo, a faixa central vai voltar a um passado que parece muito mais com o futuro. Você tinha VLT, que na época chamava bonde. Hoje, o Rio de Janeiro começou a fazer sua rede de VLT. Outras cidades fazem. O que você tem que fazer com a Afonso Pena? É tirar aquela quantidade absurda de ônibus das laterais, barulhentos, poluentes, e começar uma rede de VLT ali no meio, sem tirar nenhuma árvore, basta as que o prefeito está tirando da cidade, faz ali o VLT da Praça Rio Branco, no início da Afonso Pena, até antes da Praça Milton Campos", explicou.

Pesquisas

Nas pesquisas eleitorais que foram divulgadas neste momento pré-campanha, Gabriel não está entre os nomes mais lembrados pela população. O presidente da Câmara vê a situação com "naturalidade".

"O Governador de Minas, Romeu Zema, até o finalzinho da campanha não marcava nem 2%, isso em 2018. Quando Antonio Anastasia se candidatou ao Governo em 2010, levou um bom tempinho para sair dos 3%, 4%. Há outros inúmeros casos de pessoas que começam em uma pesquisa qualitativa com uma margem pequena, porque é natural. Eu tenho hoje um grande adversário, que se chama desconhecimento. Cerca de 90% da cidade ainda não sabe quem eu sou. Então, muito prazer, meu nome é Gabriel", afirmou.

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