Fuad Noman adiantou quais serão os primeiros passos dele para o próximo mandato em conversa com Ricardo Kertzman, colunista da Rede 98, do O Fator e do O Antagonista. Segundo o prefeito, as obras no Anel Rodoviário e no antigo Aeroporto Carlos Prates serão prioridades.
“Eu quero ir para Brasília nesta próxima semana para ver se eu consigo recurso para começar as obras do Anel e também para o início [das obras] do bairro no antigo Aeroporto Carlos Prates. Como eu já disse, eu sou um homem do diálogo. Eu quero abrir uma conversa com o Governo Federal, a despeito da gente saber que ele já nos deu R$ 1 bilhão de reais, mas que eu preciso de mais”, declarou.
O prefeito reeleito em Belo Horizonte também falou sobre o apoio recebido por ele de partidos de esquerda. Na visão de Fuad, houve um movimento voluntário de determinados grupos políticos para impedir que a direita avançasse com duas candidaturas ao segundo turno.
“A esquerda, preocupada com a possibilidade de dois candidatos da direita irem para o segundo turno, trabalharam pelo voto responsável, fizeram manifesto com mais de 500 pessoas, e me apoiaram voluntariamente. Isso permitiu uma adesão de vários partidos”, analisou.
“Logicamente é um grupo de partidos com quadro competente e se eu tiver oportunidade de aproveitar alguém, farei isso, porque é legítimo, adequado e se as pessoas tiverem qualificação e currículo, poderão trabalhar na prefeitura”, acrescentou o prefeito.
Ainda durante a conversa, Fuad Noman disse que a relação com o governador de Minas Gerais se manterá cordial. No primeiro turno, Romeu Zema (Novo) apoiou a candidatura de Mauro Tramonte (Republicanos) e, no segundo, a de Bruno Engler (PL).
“A relação com o governador é uma relação republicana. O partido que ele apoia, é uma questão política, do momento da eleição. A figura do prefeito e a figura do governador estão preservadas. O governador é uma pessoa extremamente gentil, me atende sempre que eu peço, com muita cortesia”, declarou.