Presidente nacional do PSD, o ex-ministro Gilberto Kassab tem defendido, em conversas internas, que o partido precisa de um candidato próprio a presidente da República para evitar, principalmente, que lideranças regionais do PSD tenham que estar ao lado de Lula (PT) ou de Jair Bolsonaro (sem partido).
"Imagine o Ratinho Jr,m lá no Paraná, ter que escolher entre Lula ou Bolsonaro, ou então o próprio Kalil precisar fazer essa exposição. São várias situações que não valem a pena, eleitoralmente falando", conta um interlocutor ligado a Kassab. Na avaliação do grupo político, o desgaste eleitoral por estar em um dos lados da polarização não seria benéfico ao PSD.
Além da fuga da polarização, um nome próprio ao Planalto poderia alavancar as campanhas, pelo país, de candidatos a deputado e senador do PSD, aumentando o número de cadeiras do partido no Congresso.
Atualmente, o principal nome que Kassab ventila para lançar como presidenciável é o do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), que pode deixar o DEM e se filiar ao PSD ainda este ano.