O julgamento virtual do Supremo Tribunal Federal (STF) da ação que analisa reajuste extra para os servidores públicos de Minas Gerais segue até a próxima sexta-feira. O ministro Alexandre de Moraes já registrou o voto e foi contra a alta diferente no salário dos trabalhadores da saúde, educação e segurança pública.
Moraes seguiu o posicionamento do relator, o ministro Roberto Barroso, que já tinha dado um parecer contrário ao reajuste.
O julgamento é sobre uma ação direta de inconstitucionalidade impetrada pelo Governo de Minas. A Advocacia Geral do Estado (AGE) solicitou medida cautelar para suspender, imediatamente, os efeitos da promulgação dos reajustes.
O reajuste extra foi aprovado na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Os deputados derrubaram os vetos parciais do governador Romeu Zema (Novo) no projeto original. Com isso, concederam reajustes adicionais de 33% para a educação e 14% para a saúde e a segurança pública. Vale lembrar que o Governo de Minas já tinha concedido aumento de 10,06% a todo o funcionalismo público.