Interlocutores da Prefeitura de Belo Horizonte acreditam que a acareação entre o subsecretário de Administração e Logística, Breno Motta, e o proprietário do Shopping Oiapoque, Mário Valadares, marcada para quinta-feira (19) na CPI da Pandemia, na Câmara de BH, vai mostrar que Motta não teria tido participação nas conversas com Valadares sobre a doação de ventiladores mecânicos.
A coluna apurou que a PBH vê o episódio como uma cena singular da CPI: durante o depoimento de Mário Valadares, o dono do Shopping Oiapoque não lembrou o nome dos servidores da Secretaria de Saúde que o atenderam e, ao ser questionado pelo presidente da comissão, vereador Juliano Lopes (Agir), com o nome de Breno Motta, Valadares respondeu sem ter certeza. No mesmo instante da pergunta, o nome de Breno estava sendo exibido em uma apresentação no telão do plenário em que acontecia a sessão da CPI, como responsável pela ratificação da doação, em um termo sem relação direta com o processo de negociação.
Na prefeitura, a subsecretaria de Administração e Logística ficaria a cargo de ratificar a incorporação dos bens doados ao patrimônio da PBH.