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Imagem: Willian Dias/ALMG

Recuperação Fiscal: "Sabemos que não é um bom modelo e que vai trazer problemas para o estado caso o governo federal cobre essa parcela", diz Tadeuzinho

Presidente da ALMG afirma que Regime de Recuperação Fiscal voltará a tramitar caso governo federal cobre dívida do estado


Por Erick Funes

Minas Gerais pode voltar a ter que pagar parcelas de R$ 12 milhões referentes a dívida de aproximadamente R$ 160 bilhões com a União. O pagamento está suspenso por uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) e o prazo se encerra neste sábado. O presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Tadeu Martins Leite, o Tadeuzinho (MDB), acredita em uma nova prorrogação da Corte. Mas, admite que o Regime de Recuperação Fiscal pode voltar a ser a solução para a quitação dos débitos.

Durante entrevista coletiva, realizada nesta sexta-feira (19), se mostrou otimista com uma decisão favorável dos ministros. O ministro Kassio Nunes Marques não havia decidido, até o início da tarde, se o prazo da carência seria novamente prorrogado.

"Nós estamos contando e aguardando esta decisão e espero que seja positivo porque eu sei da sensibilidade do Supremo Tribunal Federal, especialmente neste caso que envolve essa dívida pública de Minas Gerais. Se por ventura tivemos uma uma decisão nesse sentido eu espero muito que o governo federal não cobre do governo do estado essa dívida nesses próximos meses, levando em conta de que nós estamos sentados na mesma mesa construindo um novo caminho", disse Tadeuzinho.

O governo de Minas entrou com um pedido para suspender o pagamento da dívida. A suspenção seria por mais 180 dias. O argumento que o prazo é necessário devido a negociação em curso com o Ministério da Fazenda. A Adovocacia-Geral da União (AGU) se manifestou contrária a dilação do prazo. O órgão afirma que seria mais adequado e proporcional que a adesão do estado ao RRF não ultrapasse maio.

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