O ministro Edson Fachin assume a cadeira de presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na noite desta terça-feira (22), em uma cerimônia virtual marcada para às 19h.
O ministro, integrante da Corte na classe dos membros do Supremo Tribunal Federal (STF), será empossado para cumprir um mandato de menos de seis meses — quando será substituído por seu vice, o ministro Alexandre de Moraes.
Convidado pessoalmente por Fachin e Moraes para a cerimônia, o presidente Jair Bolsonaro não vai comparecer à posse.
Fachin chega ao tribunal em meio a atritos com o presidente Bolsonaro, que tem feito críticas ao sistema de votação.
Outro destaque do TSE no ano em que Fachin assume a presidência é o acordo selado entre a Corte e plataformas digitais para conter a desinformação no processo eleitoral. WhatsApp, Facebook, Tiktok e outras cinco empresas concordaram em colaborar com o tribunal para dificultar que as fake news exerçam influência no resultado das urnas.
Nesse quesito, Fachin terá de dar prosseguimento à polêmica envolvendo o Telegram, plataforma de mensagens russa que não enviou representante ao Brasil para negociar com o tribunal. O presidente anterior da Corte, Barroso, já disse não gostar da ideia de banir um aplicativo do País, mas ameaçou suspensão se a empresa continuar não colaborando com a segurança das eleições.
(Com informações de Estadão Conteúdo)