A segunda turma do Supremo Tribunal Federal (STF) negou a transferência de Adélio Bispo, autor de atentado contra o presidente Jair Bolsonaro na campanha eleitoral de 2018, em Juiz de Fora, na Zona da Mata, para um hospital de custódia e tratamento psiquiátrico ou outro estabelecimento do gênero em Minas.
Por unanimidade, os ministros decidiram manter a decisão de Nunes Marques que, em fevereiro de 2020, manteve Adélio preso na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS).
A defesa de Adélio questionava a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que, em resolução de Conflito de Competência, determinou a permanência de Adélio na Penitenciária Federal de Campo Grande. Segundo o STJ, o local cumpre as exigências legais para o caso, pois conta com Unidade Básica de Saúde e com atendimento médico psiquiátrico.
Os advogados do homem usaram como argumento que o estabelecimento é inadequado e ressaltaram ter vagas no Hospital Psiquiátrico Judiciário Jorge Vaz, em Barbacena (MG). Além disso, alegaram ter outros estabelecimentos adequados em Minas Gerais.