Um bloco feminista, antirracista e antifascista. É assim que o ClandesTinas se define. Em 2024, o bloco vem mostrar mais uma vez, que a festa também é lugar de luta e resistência, principalmente quando produzida pela poderosa união de mulheres diversas.
Criado em 2017, após um ano de resistência da Casa de Referência da Mulher Tina Martins (primeira ocupação feminista da América Latina), o cortejo sai às ruas no sábado (03), para reafirmar e festejar a presença feminina no espaço carnavalesco.
Diversão sem medo
O direito das mulheres de estar e ocupar os espaços com segurança é uma das pautas que estão na agenda do bloco. “Infelizmente pra nós mulheres, essa é uma questão de todos os dias: o medo de estar nas ruas”, pontua Pedrina Gomes, integrante do bloco.
No ClandesTinas, o combate ao assédio é prioridade, as integrantes reforçam que o acolhimento e o respeito a todas as pessoas e corpos é indispensável à participação no Carnaval e no cotidiano social: “Nós mulheres, pessoas trans e não-binárias temos o direito de estar em todos os lugares sem sermos importunadas”.
Lembrando que, para sair no Carnaval, o bloco precisa de recursos para custear o trio, locação de som, a alimentação e a hidratação da banda, bateria e equipe de apoio, além de brigadistas, remuneração da equipe, decoração, sonorização, e o mais importante: fortalecer as ações da Casa Tina Martins.
Para apoiar a iniciativa é só clicar no link: https://bit.ly/3Urp99Q ou entrar em contato pelo instagram: @blococlandestinas. O Bloco ClandesTinas participa do Carnaval do Bem, projeto de apadrinhamento de blocos que fazem o carnaval de Belo Horizonte, realizado pela Rede 98.
Bloco ClandesTinas
Data: 03/02
Horário: Concentração 09h. Saída 10h
Concentração: Rua Aarão Reis, 150, Centro
Link para a campanha de arrecadação: https://bit.ly/3Urp99Q