O Atlético está em um momento decisivo da temporada. O clube chegou a duas finais e pode encerrar o ano como um dos mais vitoriosos da história. Contudo, a diretoria alvinegra precisa definir algumas situações sobre a permanência ou saída de cinco jogadores que têm seus contratos terminando no próximo mês.
A lista inclui o zagueiro Bruno Fuchs, o lateral-direito Mariano, o meia Robert Santos e os atacantes Alan Kardec (autor do gol do Atlético na partida de ida da final da Copa do Brasil) e Eduardo Vargas.
Dentre eles, apenas Fuchs teve mais constância entre os titulares escalados por Gabriel Milito. O jogador está emprestado pelo CSKA, da Rússia, até o final de 2024. O Atlético possui opção de compra fixada em 5 milhões de euros. Na semana passada, o GE noticiou que o Atlético estuda a permanência do jogador.
Mariano, de 38 anos, participou da retomada dos títulos do Atlético nesta década. O jogador foi utilizado por Milito ora como lateral, mas principalmente como zagueiro pela direita.
Robert Santos chegou ao Atlético após se destacar no Campeonato Mineiro pelo Athletic. Porém, com a mudança de comando no Atlético, o meia acumula pouco mais de 30 minutos em campo com a camisa alvinegra.
O atacante Alan Kardec ganhou sobrevida no Atlético após marcar o gol do time na primeira partida da final da Copa do Brasil. Kardec perdeu espaço com a chegada de Deyverson, mas, com a ausência do camisa 9 na competição nacional, por conta de ter jogado por outra equipe, o centroavante experiente tem sido utilizado por Milito para modificar o estilo do time durante as partidas.
Eduardo Vargas, assim como Mariano, participou de um momento vitorioso do clube, mas foi pouco utilizado em 2024. No início do ano, o jogador quase deixou a Cidade do Galo, mas acabou permanecendo.
Planejamento para 2025
Sobre a próxima temporada, o diretor de futebol do Atlético, Victor Bagy, ponderou sobre o tema após a classificação do Galo para a final da Libertadores de 2024: “É encontrar esse equilíbrio entre o que se ganha e o que se pode gastar para que o clube, a médio prazo, consiga zerar seu passivo, manter um time competitivo e seu nível de excelência. Encontrar esse equilíbrio, não fazer loucuras na euforia do momento, já que estamos vivendo um bom momento , mas também garantir esse equilíbrio financeiro, que é tão importante para a saúde do clube”, completou o dirigente alvinegro.