A Polícia Militar confirmou, em entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira (4/12), que a partida entre Cruzeiro e Palmeiras será realizada de portões fechados logo mais, no Mineirão.
A decisão foi tomada pela Confederação Brasileira de Futebol, que alegou não ter sido respondida à tempo pela Polícia Militar e Ministério Público de Minas Gerais.
“Não tendo havido a reconsideração da PMMG e do MPMG, vedar o acesso dos torcedores de ambas as equipes na partida entre as equipes do Cruzeiro e Palmeiras, pois entende que o espetáculo e os direitos do torcedor devem ser preservados”, diz a entidade, em nota.
Durante coletiva de imprensa, porém, a Polícia Militar disse que em nenhum momento se negou a realizar a segurança da partida.
“Hoje pela manhã a CBF adotou uma decisão, ela assume seu papel. Esse papel não é meu. Eu vou planejar o policiamento independente se for portão fechado, se tivesse torcida mista ou única”, informou o comandante-geral da PM, coronel Carlos Frederico Otoni Garcia.
“Em nenhum momento a polícia afirmou que não tinha condições de realizar o policiamento. Quem está com esse discurso, ele não é verdadeiro e não procede. Nós temos hoje essa resposta formal [da CBF] e o nosso posicionamento em nenhum momento mudou”, salientou ele.