Uma greve envolvendo sindicatos de trabalhadores do transporte argentino está marcada para o dia 30 de outubro (quarta-feira). A paralisação pode atrapalhar torcedores do Atlético e Cruzeiro, além das delegações dos clubes em seu retorno a Belo Horizonte.
Galo e Raposa entram em campo na terça-feira, dia 29 de outubro e na própria quarta-feira (30), respectivamente, para os duelos decisivos pelas semifinais da Libertadores e Copa Sul-Americana.
De acordo com a imprensa argentina, esta paralisação é a maior desde que Javier Milei assumiu a presidência da Argentina. O principal motivo para a greve é a retirada de subsídios dos setores de transportes do país por Milei.
Segundo o jornal Clarín, os seguintes segmentos confirmaram adesão à paralisação: caminhoneiros, funcionários do transporte ferroviário, profissionais de companhias aéreas e do transporte marítimo.
Times mineiros prejudicados
O Galo entra em campo no dia 29 de outubro (terça-feira), às 21h30, no Monumental de Núñez. Diante da paralisação, os torcedores do Atlético e a própria delegação alvinegra só poderão retornar de Buenos Aires na quinta, dia 31, mais de 24 horas após a partida.
A situação é semelhante em relação à partida entre Lanús e Cruzeiro, que se enfrentarão no dia da greve geral, 30 de outubro, no estádio La Fortaleza, pelo segundo jogo das semifinais da Copa Sul-Americana. Caso a greve não se normalize, tanto a delegação celeste quanto os torcedores poderão encontrar dificuldades para voltar a Belo Horizonte.
Corinthians também pode ser afetado
O Corinthians é outro clube brasileiro que pode ter problemas com a viagem para a Argentina. Na quinta-feira (31), às 21h30, no El Cilindro, o Timão enfrenta o Racing, valendo vaga na final da Copa Sul-Americana.