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Hospital de Campanha deve ser aberto na próxima semana

O hospital conta com 768 leitos, sendo 740 de enfermaria e 28 de estabilização


Por João Henrique do Vale

O Hospital de Campanha instalado no Expominas, em Belo Horizonte, deve começar a abrir leitos na próxima semana. A afirmação foi feita nesta quinta-feira pelo secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, durante entrevista coletiva no Hospital Eduardo de Menezes, que ganhou um novo leito para o tratamento da Covid-19.

"No início da semana que vem podemos ter algum grau de funcionamento do Hospital de Campanha. Lembrando que o hospital tem o perfil de leitos clínicos. Ele servirá como um "colchão" e só será aberto caso se esgote os leitos. A Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig), que é responsável por um terço do tratamento dos casos de Covid-19, é quem vai coordenar", disse o secretário.

Nessa quarta-feira, em entrevista ao Central 98, o secretário de saúde afirmou que nesta quinta-feira sairia uma definição sobre o hospital de Campanha. O hospital conta com 768 leitos, sendo 740 de enfermaria e 28 de estabilização. O custo total foi de R$ 5,3 milhões, sendo que 80% deste valor foi doado pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg).

Compra de medicamentos

Minas Gerais sofre com a falta de sedativos e outros medicamentos utilizados para intubar pacientes. Os insumos estão em falta em todo mundo por causa da pandemia do novo coronavírus.

De acordo com o Secretário de Saúde, algumas medidas estão sendo tomadas para a aquisição dos medicamentos. " Uma vez que tem o desabastecimento, o governo tomou uma atitude de buscar o máximo de alternativas para conseguir isso. Uma das primeiras foi a suspensão ou diminuição das cirurgias eletivas em todo estado. Em março, fizemos licitações, mas não teve concorrentes. Agora, tivemos concorrência e vamos fazer a compra, mas não quer dizer que os laboratórios tenham para a entrega", disse.

Segundo Carlos Eduardo, o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que vai enviar medicamentos para Minas Gerais. Além disso, secretários de saúde do país se reuniram para fazer a compra de medicamentos do México. 

Reforma administrativa

O Governador Romeu Zema, durante entrevista coletiva no Hospital Eduardo de Menezes, falou sobre a suspensão da votação da reforma da previdência que está sendo discutida na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Nessa quarta-feira, o projeto foi suspenso para uma discussão a partir da próxima semana.

"A reforma da previdência é a mais importante que o estado de Minas tem para fazer e somente teremos orçamento equilibrado nos próximos anos se for feita. Se não ocorrer, o próprio servidor será prejudicado. Há 5 anos estão com salários e o 13º atrasados", disse o governador. 


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