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Imagem: Marcelo Palhares Santiago/ARQBH

BH tem mais de 40 imóveis da União sem uso ou invadidos

Unidades no Acaiaca, prédio da UFMG e edifício art-deco na Rua Sapucaí estão na lista


Por Marcelle Fernandes

Belo Horizonte concentra uma série de imóveis do governo federal que estão sem uso ou invadidos, segundo dados do Ministério da Gestão.

A lista inclui 48 prédios e lotes na capital mineira geridos pela União que se encontram vagos, com base em relatório do Tribunal de Contas sobre a gestão do patrimônio imobiliário federal.

Ainda segundo a pesquisa, obtida por meio da Lei de Acesso à Informação, no primeiro bimestre de 2024, 400 imóveis foram invadidos em todo país, e outros 2,5 mil prédio vagos. Os dados foram levantados pelo coletivo Fiquem Sabendo e divulgados inicialmente pelo site O Fator.

Acaiaca, Marinha e UFMG

Em Belo Horizonte, a região Centro-Sul abriga a maioria dos imóveis vagos, sendo 10 deles localizados na Rua Januária, no entorno da Funarte e próximo ao Viaduto da Floresta, no Centro.

No hipercentro de BH, o maior número de unidades vagas se encontra em um andar inteiro do Edifício Acaiaca, na Avenida Afonso Pena, prédio que é tombado pelo Patrimônio Histórico da capital, onde 22 salas estão desocupadas.

O icônico edifício Chagas Dória, construído em art-deco, em 1981, na Rua Sapucaí com Avenida Assis Chateaubriand, no Centro-Leste, também foi registrado como sem uso.

Um dos imóveis vagos está no bairro Cidade Jardim, localizado como o antigo prédio da Faculdade de Odontologia da UFMG, assim como também foi listado um lote da Capitania Fluvial de Minas Gerais, pertencente à Marinha do Brasil, no Belvedere.

Outros três endereços vagos estão na região da Pampulha e dois na Zona Leste da capital.

Áreas invadidas

O total de 10 lotes no entorno do ramal férreo Horto-Matadouro, que faz a extensão da rede ferroviária entre a Avenida José Candido da Silveira e a Rua Arthur de Sá, na divisa dos bairros União, Fernão Dias e São Paulo, na região Nordeste, foram classificados pelo levantamento como áreas invadidas.

Constam também na lista, cinco lotes dessa natureza na Avenida Pedro II, um dos principais corredores viários de Belo Horizonte, que estão próximos ao Anel Rodoviário, no Bairro Jardim Montanhês, e ao antigo aeroporto do Bairro Padre Eustáquio.

Uma área na Rua Cambuquira, no Carlos Prates, também está mapeada como invadida.

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