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Imagem: Déborah Lima/Rede 98

Parque Municipal de BH ainda exige retirada de ingressos após casos de raiva

De acordo com a prefeitura, controle de acesso foi feito para garantir segurança da população


Por Déborah Lima

Na última sexta-feira (12), durante sessão na Câmara de Vereadores, as vereadoras Macaé Evaristo e Marcela Trópia (Novo) cobraram da prefeitura uma solução para o que chamaram de “dificuldade de acesso” ao Parque Municipal Américo Renné Giannetti, na Avenida Afonso Pena, Centro da capital.

Fechado durante alguns meses, o parque foi reaberto, mas com o controle de acesso de visitantes, que precisam retirar, gratuitamente, um tíquete pela internet para entrarem no local.

Em nota, a Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica informou que a retirada de ingressos para acesso ao Parque faz parte das estratégias de controle de zoonoses, em função da circulação do vírus da raiva, e “é simplesmente uma medida de segurança para a população”.

Entrada controlada

A retirada de ingressos é gratuita e não está sujeita a lotação máxima diária, ou seja, não há limite de pessoas por dia. A retirada pode ser feita de forma antecipada pela internet, evitando filas, ou no ato da visita para aqueles que não puderem se programar com antecedência.

A prefeitura garante que funcionários do parque estão treinados e orientados para auxiliar na portaria àqueles que tiverem dificuldades. Além disso, para as pessoas que não possuem acesso à internet, é possível preencher na portaria um termo de responsabilidade. “Portanto, a medida de controle de acesso não tem qualquer caráter limitador ou excludente”, acrescentou a prefeitura.

“A fauna silvestre e a colônia de felinos do Parque permanecem sendo monitoradas e já há previsão de um novo ciclo preventivo de vacinas contra a raiva para os gatos que vivem no Parque”, informou a Fundação.

Menos crimes

A prefeitura ainda afirmou que, como consequências indiretas, o controle de acesso gerou uma redução significativa do abandono de felinos no local, das ocorrências de vandalismo, importunação sexual, furtos, uso de drogas e outras transgressões, “tornando o parque um lugar mais seguro e reduzindo os gastos públicos com a recuperação de estruturas depredadas.”

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