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Imagem: Arquivo Pessoal

CODEMGE já tem novo presidente: quem é Sérgio Lopes Cabral

Sucessor de Thiago Toscano, o economista, diretor da companhia, foi confirmado na função pelo governador Romeu Zema


Paulo Leite

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Sociólogo e jornalista. Colunista dos programas Central 98 e 98 Talks.


Com grande experiência em gestão púbica, além de 15 anos atuando no mercado financeiro e de infraestrutura, o economista, com MBA’s em Finanças e executivo e especializado em gestão e controle empresarial, Sergio Lopes Cabral, é o nome escolhido pelo governo mineiro para substituir Thiago Toscano na presidência da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (CODEMGE).

Brasiliense, 44 anos, casado com Juliana Cabral, Sérgio atuou nos projetos de Porto Maravilha no Rio de Janeiro, nas concessões do Parque do Ibirapuera e do estádio do Pacaembu, ambos em São Paulo. Ocupando até então a diretoria de ativos e mercado da CODEMGE, atuou na alienação de ativos imobiliários e na transformação da empresa em modeladora de projetos de infraestrutura, sendo responsável pela modelagem da concessão da Serraria Souza Pinto em Belo Horizonte, na concessão do parque de Caxambu e em projetos de saneamento do Vale do Jequitinhonha.

A coluna conversou com Sérgio, e reproduz a seguir parte do papo:

PAULO: Seu nome surgiu como unanimidade para a substituição no comando da CODEMGE. Isso traz mais responsabilidade no exercício da nova função?

SÉRGIO: Certamente traz muita responsabilidade, mas isso reforça a determinação do governo mineiro na manutenção do caráter técnico no comando da companhia, sempre focado nas entregas para sociedade e muito próximo do meu histórico profissional. Com minha participação dos projetos de privatização e PPPs no Rio e em São Paulo, meu trabalho sempre foi muito próximo às linhas de atuação do governo de Minas nessas áreas. Aproveito para agradecer ao Governador Zema, ao vice-governador Mateus Simões, ao Secretário de desenvolvimento econômico Fernando Passalio e ao Thiago Toscano pela confiança que depositaram em mim.

PAULO: A CODEMGE tem papel importante na discussão da privatização em Minas. A privatização é tema que suscita discussões acaloradas. Qual sua visão sobre o tema?

SÉRGIO: Esse tema, privatização, será tratado com muita tranquilidade, até porque tenho experiência nesse tipo de operação. O foco deve ser nos serviços que o estado presta, na qualidade que entrega aos cidadãos e na sua essencialidade. Priorizando saúde, educação, segurança, habitação, por exemplo e deixando de administrar aqueles ativos que não fazem sentido serem de propriedade do estado. Sempre devemos analisar uma melhor forma de privatização, dedicando-se aos processos de eficiência e melhoria da prestação do serviço ao cidadão e seguindo todos os ritos legais previstos.

PAULO: Um desafio no comando da CODEMGE é a divulgação das atividades da companhia e sua percepção de importância pelos mineiros. Como encarar essa tarefa?

SÉRGIO: A CODEMGE obtém resultados expressivos na geração de valores para sociedade. Muitas das atividades administradas pela companhia estão ligadas a uma melhor qualidade de vida para os mineiros, precisamos cada vez mais comunicar à sociedade os resultados alcançados nessas atividades buscando sempre uma melhor compreensão do nosso trabalho como condutores do desenvolvimento.

PAULO: Como companhia de desenvolvimento do estado a CODEMGE participa diretamente nas questões da economia de Minas, que avaliação você faz sobre as questões econômicas que envolvem o estado e que contribuição uma companhia de desenvolvimento pode dar ao governo nesse tema?

SÉRGIO: A CODEMGE colabora na formulação de projetos de qualidade nas concessões e PPPs em rodovias, saneamento, saúde, educação e turismo, o que permite a geração de empregos, atraindo mais investimentos para Minas Gerais. O tema infraestrutura, anseio dos setores produtivos, da sociedade e um dos principais pilares da política do Governo de Minas, tem participação direta nas atividades da companhia. Além disso na implementação das políticas públicas tão necessárias para o desenvolvimento econômico do nosso estado.

PAULO: A desistência da FIEMG na gestão compartilhada da Sala Minas Gerais traz uma questão que sua gestão terá que solucionar em médio e curto espaço de tempo. Que caminhos você entende podem ser trilhados na busca da solução dessa questão?

SÉRGIO: Sempre buscaremos o caminho do diálogo buscando trazer o melhor para a sociedade, no caso do centro de cultura Itamar Franco, o que queremos é maximizar o uso do espaço, trazendo um espaço de qualidade e ampliando a oferta daquele equipamento para que toda a sociedade possa usá-lo. Claro que tais definições seguirão sempre os ritos e trâmites legais que a administração pública exige.

* Esta coluna tem caráter opinativo e não reflete o posicionamento do grupo.
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