Kimberly Cheatle, diretora do Serviço Secreto dos Estados Unidos, renunciou nesta terça-feira (23) após a tentativa de assassinato contra Donald Trump em um comício na Pensilvânia, no dia 13 de julho. O atirador conseguiu atingir Trump de raspão na orelha direita, o que gerou críticas intensas de parlamentares pela falha na proteção do ex-presidente.
A pressão sobre Cheatle aumentou após seu depoimento no Comitê de Supervisão da Câmara dos Deputados, onde admitiu que o incidente foi uma das maiores falhas operacionais da agência em décadas. Cheatle, que liderava o Serviço Secreto desde 2022, enfrentou questionamentos sobre a segurança do evento e a resposta ao atirador.
O atirador, Thomas Crooks, foi morto por um atirador de elite do Serviço Secreto logo após abrir fogo. Além de Trump, um participante do comício foi morto e outros dois ficaram feridos. A investigação concluiu que Crooks agiu sozinho e sem motivações ideológicas claras. A renúncia de Cheatle busca restaurar a confiança na agência.