Representantes das forças de segurança de Minas Gerais, debateram, na última terça (19), ações que possam evitar a prática de atos violentos dentro e fora dos estádios de futebol no Estado. A reunião foi realizada com membros do Grupo de Intervenção Estratégica de Enfrentamento Às Ações Criminosas de Torcedores Violentos e Torcidas Organizadas (GIE Torcidas).
Além do debate de ações futuras, as ocorrências registradas durante a final da Copa do Brasil, no dia 10, entre Atlético e Flamengo, estiveram em pauta.
A reunião também contou com a participação de representantes do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), das Polícias Militar e Civil, da Federação Mineira de Futebol (FMF), do América Futebol Clube, do Clube Atlético Mineiro, do Cruzeiro Esporte Clube, da Arena MRV e dos estádios Independência e Mineirão. Buscando aprimorar as ações de segurança no estado, o GIE terá reuniões mensais.
Na reunião, ficou definido que para combater a violência, quatro ações são fundamentais: reconhecimento facial nos estádios, criação de um cadastro único de pessoas com restrições para acesso às arenas esportivas, rastreabilidade dos ingressos direcionados às torcidas organizadas e elaboração de um protocolo de urgência.
“É importante agora, com a criação desse grupo de intervenção estratégica, que medidas padronizadas sejam adotadas. A questão do reconhecimento facial é fundamental, inclusive ela é prevista na Lei Geral do Esporte e nós vamos procurar fazer com que, mais do que o cumprimento de uma formalidade, isso seja um instrumento de prevenção e de repressão à criminalidade, disse ele”, afirmou o promotor de Justiça Marcos Paulo de Souza Miranda.
Com informações do MPMG.