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Imagem: Reprodução / MPMG

Conselho Nacional do MP rejeita, por unanimidade, recurso contra Jarbas Soares Júnior

Procurador-Geral do MPMG classificou representação como “reprovável”; ação já havia sido rejeitada pela Corregedoria do órgão


Paulo Leite

Notícias

Sociólogo e jornalista. Colunista dos programas Central 98 e 98 Talks.


O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) rejeitou, nesta terça-feira (28), o recurso contra o Procurador-Geral do Ministério Público de Minas Gerais, desembargador Jarbas Soares Júnior.

Decisão acompanha parecer do Corregedor do Ministério Público de Minas Gerais, Oswaldo D’Albuquerque, e sepulta as acusações que haviam sido feitas a respeito da condução de Jarbas à frente do MPMG.

Em recurso apresentado no dia 5 de junho deste ano, sete promotores mineiros pediram ao Conselho Nacional do Ministério Público que investigasse o Procurador-Geral do Ministério Público de Minas Gerais. O pedido foi baseado em matéria publicada pela Revista Piauí, que tinha como título Carona entre Amigos, na qual Jarbas era acusado de irregularidades ao aceitar carona em um voo da Florida para Belo Horizonte no avião do empresário Lucas Kallas — diga-se de passagem amigo de longa data de Jarbas.

No entendimento do CNMP, o pedido dos promotores é infundado. Segundo fontes ouvidas pela coluna, o objetivo era causar constrangimento ao Procurador-Geral, em meio a disputas políticas e por espaço nos corredores do Ministério Público de Minas Gerais.

Outra questão que causa estranheza é o fato da matéria ter sido publicada em revista de circulação nacional, mas com sua redação baseada em São Paulo. O que parece ser uma tentativa de envolver o nome de Kallas — um dos dois mineiros indicados para o Conselho de Desenvolvimento Econômico da Presidência da República —  causando danos à sua imagem.

Ouvido pela coluna, Jarbas Soares Júnior celebrou o parecer do MPMG. “A rejeição da representação mostra que a atitude dos promotores mineiros foi a de utilizar um órgão de controle para criar embaraços e que o envolvimento de sua família, do escritório de sua mulher, na representação apresentada é algo inédito na história do Ministério Público, o que é reprovável”, afirmou o Procurador-Geral. 

A rejeição do recurso apresentado pelos sete promotores mineiros foi decidida por unanimidade, o que afasta a suposição de uma decisão corporativa, observada a múltipla composição do CNPM.

* Esta coluna tem caráter opinativo e não reflete o posicionamento do grupo.
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