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Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Governo promove "Abraço à Democracia" em alusão aos dois anos do 8 de janeiro

Ação tem o objetivo de reforçar a democracia e impedir que atos golpistas voltem a acontecer


Por Rafael Mendonça

O Governo Federal organiza, nesta quarta-feira (08), um evento intitulado "Abraço à Democracia". O objetivo é lembrar os atos golpistas que ocorreram há exatos dois anos, em 8 de janeiro de 2023, e reforçar a força e a importância das ações democráticas.

Às 9h30, na Sala de Audiências do Palácio do Planalto, o presidente Lula receberá as obras depredadas pelos golpistas que foram restauradas. Entre eles há um relógio trazido por Dom João VI em 1808 e a obra "As Mulatas" de Di Cavalcanti.

Às 11h, no Salão Nobre, autoridades do Judiciário e do Legislativo, ministros e ministras e lideranças da sociedade civil e membros de movimentos sociais participarão de um cerimonial. Os ministros do STF Alexandre de Moraes, Edson Fachin e Gilmar Mendes estão entre os nomes confirmados no encontro. Já o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, o presidente da Câmara Arthur Lira, seu possível sucessor, Hugo Motta e o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, estão entre as lideranças que não devem comparecer.

O ato em defesa da democracia será encerrado ao meio-dia com uma ação na Praça dos Três Poderes com participação ativa de movimentos sociais.

Por outro lado, a ASFAV - Associação dos Familiares e Vítimas do 8/1 fará uma live em contraponto ao evento organizado pelo Governo Federal. Um dos objetivos é pedir a anistia dos condenados pelos crimes cometidos à democracia.

Dois anos após as manifestações golpistas em Brasília, o Supremo Tribunal Federal (STF) tem como objetivo encontrar os financiadores do movimento. Ao todo 63 pessoas foram denunciadas.

Já o Ministério Público Federal denunciou 1.682 pessoas envolvidas na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes. 371 réus já foram condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), enquanto outros 535 denunciados, que cometeram os crimes de menor gravidade, assinaram acordo com o MPF, validado pela Justiça, para encerrar a ação penal sem condenação em troca do cumprimento de medidas alternativas.

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