O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, presta novo depoimento no Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quinta-feira (21/11), sobre as contradições apontadas pela Polícia Federal a respeito do plano para matar o presidente Lula, o vice-presidente, Geraldo Alckmin, e Alexandre de Moraes.
Na oitiva realizada na última terça-feira (19/11), Cid negou ter conhecimento sobre a trama golpista. O depoimento será feito ao ministro Alexandre de Moraes, responsável pela homologação da delação premiada do militar.
Operação Contragolpe
De acordo com as investigações da Operação Contragolpe, deflagrada na terça-feira, uma das reuniões da trama golpista foi realizada na casa do general Braga Netto, em Brasília, no dia 12 de novembro de 2022, e teve a participação de Mauro Cid.
No ano passado, Cid assinou acordo de delação premiada com a PF e se comprometeu a revelar os fatos que tomou conhecimento durante o governo de Bolsonaro, como o caso das vendas de joias sauditas e da fraude nos cartões de vacina do ex-presidente.
Durante a oitiva, o ministro Alexandre de Moraes vai decidir sobre a manutenção dos benefícios de colaboração premiada, entre eles, a concessão de liberdade provisória a Cid.