Empresários que furaram a fila da vacina contra a Covid-19 em Belo Horizonte foram vítimas de golpe.
Conclusão consta de inquérito divulgado hoje pela Polícia Federal, após quase seis meses de investigação. A informação foi divulgada pela rádio CBN.
Segundo a PF, envolvidos no esquema de fura-fila receberam soro fisiológico — e não imunizantes usados contra o Novo Coronavírus.
A substância foi aplicada por uma cuidadora de idosos que se passava por enfermeira. Cláudia Maria Torres chegou a ser presa e foi liberada. Mais de mil pessoas teriam caído no golpe.
Envolvidos no esquema pagaram R$ 600 por dose da vacina, que foi aplicada antes da escala vacinal voltada para a população em geral.
Com a conclusão do inquérito, tanto Cláudio quanto o filho e o genro poderão responder por falsificação de medicação e formação de quadrilha.
Os irmãos Rômulo e Robson Lessa, donos da Saritur e suspeitos de organizar a vacinação clandestina na garagem de ônibus, podem ser indiciados por realizar a aplicação sem regras mínimas de segurança para a saúde das pessoas.