O Cruzeiro não consegue engrenar sob o comando de Fernando Diniz. Após mais uma derrota em casa, o treinador afirmou não temer ser demitido.
"Não tenho temor nenhum pelo cargo." Essa foi a frase que marcou a coletiva de imprensa de Fernando Diniz após a derrota do Cruzeiro de virada para o Palmeiras, por 2 a 1, no Mineirão vazio.
Diniz avaliou sua equipe, destacando que ela não apenas oscila entre as partidas, mas também dentro delas. "Os resultados foram piores que os desempenhos. Em muitas partidas, merecemos vencer. Hoje, no primeiro tempo, o desempenho foi abaixo. No segundo, em parte, o desempenho foi pior do que pretendíamos", completou o treinador.
Com Fernando Diniz no comando, a Raposa soma apenas duas vitórias em 14 jogos. São seis empates e seis derrotas, com um aproveitamento de apenas 28,57%. Sobre o desempenho abaixo do esperado, o treinador explicou que, em 2024, os resultados não apareceram. "Eu tenho uma pressão muito grande pelo que acredito no futebol e pela paixão da nossa torcida. Adoro entregar. Não tenho pressão nenhuma. Sou tranquilo quanto a ser mandado embora. Não é isso que me pressionou. O que me pressiona é a capacidade de resultados para o torcedor entregar. Trabalho bastante para que os resultados se apliquem", afirmou Diniz.
O treinador também comentou a inconstância de sua equipe e a disputa pela vaga na Libertadores 2025, que não depende mais apenas do Cruzeiro. Além de vencer o Juventude fora de casa, o Bahia precisa ser derrotado em casa pelo Atlético-GO, lanterna do Campeonato Brasileiro. "Não tem muito o que eu falar. Resultados muito ruins e abaixo do esperado. A gente tenta, trabalha. Quando o time rende, não entrega. É mais um problema de resultado do que de desempenho. Temos chance de classificar. Não depende da gente. É fazer o que podemos em Caxias."
Cruzeiro e Juventude se enfrentam no próximo domingo, 8 de dezembro, às 16h, no Alfredo Jaconi, mesmo horário de Bahia e Atlético-GO, em Salvador.