No tabuleiro de xadrez que se transformou a política belo-horizontina, os movimentos se sucedem em busca do xeque mate.
O roque, movimento em que em uma única jogada a torre troca de posição com o rei visando tirá-lo do centro do tabuleiro e dando mais possibilidades à torre, foi dado pelo Partido Novo e pelos Republicanos.
Com a orquestração do vice-governador, Professor Mateus, a direção regional do Novo deve, em convenção no próximo dia 03 definir-se pela composição de chapa com o Republicanos de Mauro Tramonte. Essa conversa que fez curvas, saiu e voltou em cena, terá seu desfecho final no próximo final de semana.
O nome da candidata à vice na chapa Republicanos/Novo ainda é mantido em suspense. Há quem afirme que a até então pré-candidata Luísa Barreto seja a escolhida, mas a possibilidade de ser substituída pela vereadora Fernanda Altoé não é descartada.
Esse movimento tem desdobramentos ainda não esclarecidos, mas com alto grau de previsibilidade. Para onde aponta o futuro e o que fará o agora Republicano, Alexandre Kalil?
Se o olhar apontar para outubro de 2024 a análise mostra uma inimaginável presença numa mesma campanha de Kalil e Zema. Se olharmos para 2026 veremos uma aliança Republicanos/Novo sendo replicada e com Professor Mateus e o senador Cleitinho numa mesma chapa e com Alexandre Kalil sendo candidato ao senado nesse pacote, tendo ainda colocada a aliança Republicanos/Novo para a campanha à presidente da República com Tarcísio e Zema compondo a candidatura.
Como a política no Brasil é escrita pela caneta do imponderável, essa página da história do país pode estar sendo escrita a partir desse movimento no tabuleiro.