A proposta de Lula de criar um imposto mínimo para milionários, a fim de custear a isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, reflete uma visão equivocada da economia, segundo a Escola Austríaca. Para economistas como Ludwig von Mises e Friedrich Hayek, a riqueza não é um jogo de soma zero, onde o governo precisa “tirar de alguém” para distribuir a outros. A verdadeira prosperidade vem da criação de valor, do empreendedorismo e da livre concorrência no mercado.

Ao tributar os mais ricos, o governo desincentiva investimentos, inovação e crescimento de negócios. O capital que seria empregado na geração de empregos e na expansão de empresas é redirecionado ao Estado, que costuma ser menos eficiente na alocação de recursos. Além disso, a Escola Austríaca ressalta que a liberdade individual é fundamental para a criação de riqueza. Ao punir o sucesso com impostos mais altos, o governo limita essa liberdade, resultando em menos crescimento econômico e menor competitividade.

Outro risco dessa política é a fuga de capitais para países com sistemas tributários mais favoráveis, o que prejudica o próprio trabalhador, que perde oportunidades de emprego. A solução para aliviar a carga tributária dos mais pobres não está em aumentar impostos sobre os ricos, mas em promover políticas que incentivem a criação de riqueza. Segundo a Escola Austríaca, o desenvolvimento econômico sustentável só é possível com liberdade de mercado e respeito aos direitos de propriedade, e não por meio de coerção estatal.