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Imagem: Ricardo Stuckert / Divulgação

“Tesouro Direto a IPCA+ 6,99%: O Risco Lula Está Custando Caro ao Brasil”

A taxa de 6,99% mais IPCA do Tesouro IPCA+ 2029 é um sinal de um cenário econômico desafiador no Brasil, indicando risco alto e baixa confiança no mercado, o que pode levar a um círculo vicioso de endividamento, comprometendo recursos para investimentos produtivos e desenvolvimento social


Antônio Claret Jr.

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Advogado e colunista do programa 98 Talks


A taxa de 6,99% mais IPCA oferecida pelo Tesouro IPCA+ 2029, apesar de parecer atrativa para o investidor, é um indicativo de um cenário econômico desafiador e, a longo prazo, prejudicial ao país. Taxas tão elevadas representam uma percepção de risco alto para o mercado, pois o governo precisa oferecer um prêmio expressivo para atrair investidores em um cenário de incerteza e baixa confiança. Esse tipo de remuneração, no fundo, revela a deterioração das condições econômicas, sinalizando que o país não está conseguindo oferecer segurança e estabilidade financeira.

Além disso, taxas elevadas de juros sobre títulos públicos pressionam ainda mais o endividamento do governo, uma vez que a dívida pública cresce a um ritmo acelerado. Isso cria um círculo vicioso: quanto maior a dívida e a insegurança fiscal, maior é a taxa de juros que o governo precisa oferecer, tornando cada vez mais caro para o próprio Estado financiar suas operações. Em última análise, essa situação pode comprometer recursos que poderiam ser destinados a investimentos produtivos e ao desenvolvimento social, sendo canalizados para pagar juros aos credores.

Assim, o Tesouro IPCA+ a 6,99% indica uma economia fragilizada e um governo incapaz de restaurar a confiança necessária para baixar o custo de financiamento. Esse cenário é um alerta de que as atuais políticas fiscais não estão promovendo o equilíbrio necessário, e, se nada for feito, pode levar a um agravamento da crise fiscal e a uma espiral de juros ainda mais alta no futuro. Resultado? Menos empregos, produtos mais caros, menos eficiência estatal, mais impostos, mais pobreza.

* Esta coluna tem caráter opinativo e não reflete o posicionamento do grupo.
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