Um ato em favor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) levou milhares de apoiadores à Avenida Paulista, na tarde deste domingo (25).
Convocada por Bolsonaro, a manifestação é pacífica, e critica a perseguição ao ex-presidente, alvo recente da Tempus Veritatis, que investiga os nomes por trás dos atos de 8 de janeiro de 2023.
São esperados 700 mil manifestantes no protesto, incluindo autoridades como o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), que confirmou presença. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), também confirmaram presença.
Participam ainda integrantes do legislativo mineiro, como o senador Cleitinho Azevedo, o deputado federal Nikolas Ferreira e o deputado estadual Bruno Engler.
Apesar de poupar críticas ao Supremo, os manifestantes proferiram gritos pedindo o impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Nesta semana, parlamentares bolsonaristas protocolaram um pedido de impeachment contra o atual presidente, após ele ter comparado os ataques israelenses na Faixa de Gaza ao Holocausto.
A manifestação na Paulista é bancada pelo pastor evangélico Silas Malafaia, que estimou na sexta-feira (23) desembolsar entre R$ 90 mil e R$ 100 mil para arcar com toda a estrutura do evento, como fornecimento de água, instalação de grades e transmissão pela internet - há seguranças privados, mas a Polícia Militar também atua no local. Malafaia alugou dois trios elétricos que estão dispostos em "L": um maior, onde está Bolsonaro e os aliados mais importantes, de onde são feitos os discursos e um segundo veículo, sem estrutura de som, para abrigar os demais convidados, fotógrafos e cinegrafistas.
A Polícia Militar de São Paulo destacou 2 mil militares para acompanhar o ato.
(Com informações de Estadão Conteúdo)