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Imagem: Nenel Neto / Baixa Gastronomia

Cinco pedidas para aplacar o calor infernal em Belo Horizonte

Em tempos de temperatura recorde nos termômetros da capital dos bares, trago iguarias imperdíveis que você só encontra por aqui


Nenel Neto

Entretenimento

Entusiasta dos botecos, apresentador do Buteco 98 e jornalista do perfil Baixa Gastronomia no Instagram


Esta semana tem sido insuportável. O calor que vem fazendo é algo que tem deixado todo mundo esgotado. Nem ventilador adianta, pois o ar que circula por meio dele chega quente até os meros mortais.

Algumas saídas são a ingestão de líquidos periodicamente – principalmente água – e a preferência por pratos frios e mais leves.

Como o botequim está no nosso DNA, ele não será abandonado nesta hora difícil, até porque dá pra ser bem feliz com uma porção de palmitos ou com um prato de coalhada com quibe cru, não é mesmo?

Então anote aí cinco dicas para combater as altas temperaturas que estão assolando Belo Horizonte.

(Nenel Neto / @BaixaGastronomia)

Torresmo do Bar do Antônio e Marcão

Gente, não é porque estamos em ebulição que não vamos comer uma barriguinha de porco, né? Afinal, aqui é Minas Gerais.

Mas, acalme-se, a porção de torresmo do Bar do Antônio e Marcão, no bairro Saudade, chega acompanhada por uma conserva preparada na própria casa e que leva muçarelinha, mini cebolas, azeitonas verde e preta, pimenta biquinho e ervas finas.

Com sabores equilibrados, ela fica responsável por aquele toque ácido e refrescante no prato.

O Bar do Antônio e Marcão está na Rua Carmo da Mata, 644.

(Nenel Neto / @BaixaGastronomia)

Coalhada com quibe cru do Bar do Toninho

Aberto em 1958 como mercearia e transformado em bar 25 anos depois, o Bar do Toninho merece todas as nossas reverências. Os motivos são muitos, sendo os principais a comida síria deliciosa e a cerveja estupidamente gelada.

A estufa fria da casa é icônica, e destaco a porção mista da melhor coalhada de todo o Ocidente com o ótimo quibe cru, que chega com tocos de cebola crua fincados sobre a mistura de carne magra e trigo. Tudo regado a muito azeite.

Não há calor que suporte tudo isso. Nessa, nós vencemos!

O Toninho fica na Rua Níquel, 246, no bairro Serra.

(Nenel Neto / @BaixaGastronomia)

Camarão caribenho do Quintal do Degas

Que tal um camarãozinho frito pra enganar o nosso cérebro e fazer com que ele acredite que estamos na praia? Não custa tentar, né? Às vezes dá certo.

Localizado na comunidade Senhor dos Passos, coladinho na Lagoinha, o Quintal do Degas é uma delícia, ainda mais quando a piscina de cinco mil litros está cheia.

Depois do torresmo de rolo, o camarão frito é o mais famoso dos petiscos da casa. Por ele ter um tempero carregado no limão e um toque de pimenta, apelidei-o de camarão caribenho, pois, na primeira bocada que dei nesta delícia, me senti em uma praia deslumbrante com água cristalina.

Pra chegar no Degas basta ir até à Rua Turvo, 73, e depois se deslocar até em direção às escadas que levam à comunidade, daí é andar uns 50 metros e entrar no portão que estará do seu lado esquerdo.

(Nenel Neto / @BaixaGastronomia)

Salada de palmito com tomate da Mercearia Pérola do Atlântico

“Ai, que delícia o verão, a gente mostra o ombrim, a gente brinca no chão”.

Seria lindo se não estivéssemos ainda no início da primavera. Que loucura, bicho. Imagina o próximo “verãozão” de meu Deus.

Fazemos o que está ao nosso alcance, sendo assim, uma forma deliciosa e inteligente de continuar vivendo com otimismo é a salada de tomate com palmito de açaí Icoarací (aquele da lata preta) e cebola crua, preparada na hora pelo Quintino na esplêndida mercearia Pérola do Atlântico, que existe há mais de 60 anos no bairro Pompeia, à Rua Iara, 296.

(Nenel Neto / @BaixaGastronomia)

Limonada no Mercado Central

A melhor limonada do Brasil, aquela que cura ressaca e que combate o calor com maestria. Você já sabe, não tem outra. É só no Mercado Central que a gente encontra.

A Tradicional Limonada é uma lojinha que existe desde 1938 e que tem um fiel séquito de fãs, merecidamente.

Não tem erro. É só chegar no mercado e perguntar por ela.

Avenida Augusto de Lima, 744 – Centro / número: A-1 / 45.

* Esta coluna tem caráter opinativo e não reflete o posicionamento do grupo.
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