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Imagem: Baixa Gastronomia / Instagram / Divulgação

Venha comigo conhecer o circuito histórico de mercearias de Beagá!

Te convido a visitar 5 estabelecimentos clássicos da capital mineira: da ratoeira aos acepipes, as mercearias têm de tudo, e merecem ser valorizadas!


Nenel Neto

Entretenimento

Entusiasta dos botecos, apresentador do Buteco 98 e jornalista do perfil Baixa Gastronomia no Instagram


Escrevo estas linhas emocionado, pois, nesta quinta-feira, 2 de dezembro, lanço o projeto “Mercearias de Beagá – Circuito Histórico”, com direito a uma expedição gastronômica, vídeo instalação do documentário e produtos em parceria com o Made in Beagá.

Foram dois anos de intensa pesquisa de minha parte, um apaixonado por bares e mercearias. Fiz um recorte de cinco estabelecimentos em quatro regiões da cidade. Todos eles funcionam também como boteco, têm mais de 40 anos e foram passados de pais para filhos. Estas vendinhas foram devidamente registradas em vídeo e em fotografias que geraram um documentário que será exibido em uma vídeo instalação na galeria Espaço Corda, no Mercado Novo.

Em seguida, ocorre o lançamento dos produtos relacionados às mercearias em parceria com a loja Made in Beagá, que também fica no Mercado Novo, em um resgate lúdico destes estabelecimentos.

Antes de partir para o mercado, farei uma expedição gastronômica pelas mercearias com alguns convidados. Todos devidamente testados e vacinados. A vídeo instalação vai até o até sábado, dia 4. Já no domingo, o documentário será disponibilizado na página do Baixa Gastronomia no Youtube.

Veja as 5 mercearias escolhidas

Mercearia do Chico

Na Mercearia do Chico, no bairro Nova Suíça, se encontra de tudo. Tem ratoeira, cerveja gelada, refrigerante em garrafinha de vidro, salsicha em lata, Campari, camisinha e até ração para cachorro. Tudo em um ambiente meio caótico, mas sob total domínio de Chico.

Endereço: Avenida Amazona, 4397 – Nova Suíça.

Pérola do Atlântico

A bucólica Pompeia nos presenteia com aquela mercearia que já começa bela pelo nome: Pérola do Atlântico. Em funcionamento desde 1956, foi aberta por um casal de portugueses que veio da Ilha da Madeira, cuja beleza inspirou o apelido que dá nome ao negócio.

Na Pérola se encontram hortifrutis e feijão a granel, além de enlatados, cachaças de várias marcas e tira-gostos vindos diretamente de uma pequena estufa.

Endereço: Rua Iara, 296 – Pompeia.

Bar e Café Cristal

Já na esquina das ruas Mariana e Pedro Lessa, no bairro Santo André, encontra-se o Bar e Café Cristal, uma espécie de cápsula do tempo que nos leva a um passado longínquo, para ser mais exato, aos anos 1950. Isso porque este portentoso estabelecimento está quase intocado desde então.  

Endereço: Rua Mariana, 1159 – Santo André.

Armazém do Zé Totó

Indo para a região Noroeste da capital mineira, no bairro Aparecida, está o histórico Armazém do Zé Totó, pequeno e bravo comércio que resiste à pasteurização do mundo desde 1943. Por lá, é possível comprar cerveja gelada, vela de quinze dias, queijinho, mortadela, filme para máquina de retrato, tiras avulsas de chinelo Havaiana, cigarro picado, biscoito recheado e por aí vai. 

Do alto de seus 91 anos, o sábio José Alves dos Santos, o Zé Totó, se orgulha de seu legado, hoje por conta de seu neto Vinícius.

Endereço: Rua Aporé, 500 – Aparecida.

Zé Correia

A quinta e não menos importante mercearia chama-se Zé Correia e está no bairro Cachoeirinha. Aberta em 1963, tem como forte os frios e queijos de primeira qualidade, que também podem ser servidos no local. Os preços dos produtos não fazem feio diante de grandes supermercados. Para petiscar, indico o lombinho defumado com queijo prato derretido e orégano, tira-gosto pelo qual ando fascinado. 

Endereço: Rua São Leopoldo, 100 – Cachoeirinha.

Projeto Mercearias de Beagá

O projeto “Mercearias de Beagá – Circuito Histórico” é realizado pela Le Petit e tem a correalização da Mascote e do Baixa Gastronomia. A Rede 98 e a Cervejaria Brüder são parceiras, e o patrocínio é da Prefeitura de Belo Horizonte por meio da Belotur. 

Então, fica o recado final. Valorize, frequente e preserve as últimas pequenas vendas que nos restam. Estes lugares de contemplação não podem morrer nunca.


* Esta coluna tem caráter opinativo e não reflete o posicionamento do grupo.
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