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Imagem: ATLÉTICO/DIVULGAÇÃO

O placar que mudou o Galo de patamar

Após a goleada sofrida em 2011, Cuca continua escrevendo a sua história como o maior do Atlético


Leandro Cabido

Esporte

Comentarista Esportivo


O 6 a 1 mudou a história do Atlético. A goleada do Cruzeiro na última rodada do Campeonato Brasileiro de 2011, histórica, mexeu com todas as estruturas dentro do clube alvinegro. Foi nesse momento que uma mudança drástica passou a transformar o Galo para os próximos anos. 

Nem preciso lembrar aos senhores quem era o treinador na ocasião. 

Sim, Cuca. Ele mesmo. O próprio. 

E o mais interessante disso foi que o Atlético, à época, não demitiu o técnico, acreditando que os passos importantes para as temporadas seguintes se dariam por meio do comandante. 

Dito e feito. 

O Brasileirão 2012 não veio, mas a montagem da equipe que ganharia a Libertadores no ano seguinte aconteceu. Jô, Victor e Ronaldinho Gaúcho chegaram ao seu comando. 

Para um clube que não vencia uma grande competição desde 1971, a linda história contada em 2013 fez com que o Galo mudasse de patamar definitivamente. 

Porém, quero lembrá-los que Cuca ainda estava abaixo de Telê Santana - até então, o maior técnico de todos os tempos do clube. Campeão brasileiro, a figura do ex-selecionador da equipe nacional brasileira é lendária em Belo Horizonte.

Quase dez anos após o massacre em Sete Lagoas, com uma nova proposta administrativa, e de novo sob comando de Cuca, o Atlético carrega os sonhos inimagináveis dos torcedores para o mundo real. Mesmo com a queda na semifinal da Libertadores, o time não sentiu o baque e se manteve firme nas outras disputas.

A possibilidade real de repetir o feito do rival em 2003, vencendo a Tríplice Coroa, já deixa o paranaense como o maior nome da instituição. 

Cuca tem uma clara identificação com o Atlético. É um dos poucos casos dentro do futebol brasileiro que geram esse tipo de casamento. O Galo é a cara do Cuca. E ambos precisam um do outro. 

O título do Campeonato Brasileiro de 2021 é questão de tempo.

Cinquenta anos depois, um conto de fadas vai sendo escrito por aquele que viu tudo desmoronar uma década atrás. Roteiro possível apenas em alguns versos dos maiores escritores de todos os tempos.

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* Esta coluna tem caráter opinativo e não reflete o posicionamento do grupo.
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