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Imagem: Rolls-Royce / Divulgação

CEO da Rolls-Royce diz que medo de morrer por covid-19 fez vendas dispararem

O executivo disse ainda que a marca passou a ter clientes mais jovens após a pandemia


Por Marcello Oliveira

O executivo-chefe da Rolls-Royce, Torsten Müller-Otvös, deu uma declaração que chamou atenção em todo o mundo nesta quarta-feira (12). O CEO da montadora britânica deu uma entrevista ao jornal Financial Times no qual disse que a Rolls Royce atingiu seu recorde de vendas porque a pandemia de covid-19 fez as pessoas perceberem que “a vida pode ser curta”.

“Muitas pessoas testemunharam mortes por COVID em sua comunidade, o que as faz pensar que a vida pode ser curta, e é melhor viver agora do que adiá-la para uma data posterior”, disse. De acordo com o jornal, a montadora britânica de luxo vendeu 5.586 unidades no ano passado - um aumento de 49% nas vendas totais em relação a 2020.

Esse número pode não ser nada demais para as montadoras que atendem ao público de massa, mas a Rolls-Royce atende a uma clientela que pode desembolsar US$ 455.000 (mais de R$ 2,5 milhões) por um Phantom, por exemplo. Müller-Otvös disse que outros dados da empresa também apoiam sua teoria. A idade média dos clientes caiu para 43 anos no ano passado.

A queda na idade média significa que “para cada pessoa de 60 anos, você precisa de um cliente de 20 anos”, disse o CEO. Müller-Otvös disse que as vendas foram fortes na China, no Hemisfério Ocidental, na Europa e no Oriente Médio. A empresa também teve um bom desempenho na Coréia do Sul e na Rússia, com a Rolls-Royce não sendo impactada pela escassez de chips que prejudicou outros fabricantes de automóveis.

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